Jardim da Praceta Ferreira de Castro

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Praceta Ferreira de Castro 7 1, 2735-104 Agualva-Cacém, Portugal

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City : Agualva Cacém

Praceta Ferreira de Castro 7 1, 2735-104 Agualva-Cacém, Portugal
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JARDIM DA PRACETA FERREIRA DE CASTO Um bonito jardim. Sobre Ferreira de Castro Filho mais velho de José Eustáquio Ferreira de Castro e de Maria Rosa Soares de Castro. Aos 8 anos ficou órfão de pai, um camponês pobre e decide, aos 12 anos, emigrar com a intenção de sustentar a família. A 7 de Janeiro de 1911 embarcou no vapor " Jerôme" com destino a Belém do Pará, no Brasil. Ali viria a publicar o seu primeiro romance Criminoso por ambição, em 1916. Durante quatro anos viveu no seringal Paraíso, em plena floresta amazónica, junto à margem do rio Madeira. Depois de partir do seringal Paraíso, viveu em precárias condições, tendo de recorrer a trabalhos como, colar cartazes, embarcadiço em navios do Amazonas etc. Mais tarde, em Portugal, foi redator do jornal O Século, diretor do jornal O Diabo e colaborador das revistas O domingo ilustrado(1925-1927), Renovação (1925-1926)  e Ilustração  (iniciada em 1926). Ao serviço do jornal de Pereira da Rosa, assinou crônicas vibrantes, como o dia em que se deixou prender no Limoeiro para testemunhar a vida dos reclusos nas cadeias portuguesas ou a sua entrevista exclusiva em Dublin com Eamon de Valera, líder do Sinn Fein em 1930. Em 1930 publica A Selva, a obra que o tornaria um escritor de dimensão internacional, inclusive candidato a Prêmio Nobel. O livro recebe críticas positivas no The New York Times e abre-lhe caminho em Hollywood e possibilita-lhe o ingresso no Pen Clube francês. Nessa altura perde tragicamente a esposa, Diana de Liz, a quem dedicou o livro. Após o falecimento da esposa, Ferreira de Castro partiu para Inglaterra de barco, na companhia do escritor Assis Esperança. Fica doente, com septicemia, mas é tratado pelo médico e historiador de arte Reynaldo dos Santos. Em consequência do estado de luto, em Dezembro de 1931 Ferreira de Castro tenta o suicídio sem sucesso. Para convalescer parte para a Madeira, onde escreve o romance Eternidade (1933), cujo tema é a obsessão pela morte. Ferreira de Castro ordenou a transladação dos ossos da esposa Diana e erigiu-lhe um mausoléu. Faleceu em 1974, pouco depois do 25 de Abril, tendo chegado a desfilar no 1º de Maio, Dia do Trabalhador. Encontra-se enterrado em Sintra, por sua expressa vontade.
GARDEN OF THE PLATE FERREIRA DE CASTO A beautiful garden. About Ferreira de Castro Elder son of José Eustáquio Ferreira de Castro and Maria Rosa Soares de Castro. At the age of 8, he was orphaned by a father, a poor peasant and decides, at the age of 12, to emigrate with the intention of supporting his family. On January 7, 1911, he embarked on the steam "Jerôme" bound for Belém do Pará, Brazil. There he would publish his first crime novel by ambition, in 1916. For four years he lived in the Paraíso rubber plantation, in the middle of the Amazon rainforest, along the bank of the Madeira River. After leaving the rubber plantation Paraíso, he lived in precarious conditions, having to resort to jobs such as pasting posters, boarding boats on Amazon ships, etc. Later, in Portugal, he was editor of the newspaper O Século, director of the newspaper O Diabo and contributor to the magazines O domingo ilustrado (1925-1927), Renovação (1925-1926) and Ilustration (started in 1926). In the service of Pereira da Rosa's newspaper, he signed vibrant chronicles, such as the day he let himself be arrested in Limoeiro to witness the lives of prisoners in Portuguese jails or his exclusive interview in Dublin with Eamon de Valera, leader of Sinn Fein in 1930 . In 1930 he published A Selva, the work that would make him a writer of international dimension, including a candidate for the Nobel Prize. The book receives positive reviews in The New York Times and paves the way in Hollywood and allows him to join the French Pen Club. At that time he tragically lost his wife, Diana de Liz, to whom he dedicated the book. After the death of his wife, Ferreira de Castro left for England by boat, in the company of the writer Assis Esperança. He is sick, with septicemia, but is treated by the doctor and art historian Reynaldo dos Santos. As a result of the state of mourning, in December 1931 Ferreira de Castro attempted suicide without success. To convalescence he left for Madeira, where he wrote the novel Eternidade (1933), whose theme is the obsession with death. Ferreira de Castro ordered the transfer of his wife Diana's bones and erected a mausoleum. He died in 1974, shortly after the 25th of April, having even paraded on the 1st of May, Labor Day. He is buried in Sintra, by his express will.

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