Palacete Almeida Araújo

4/5 based on 6 reviews

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Address :

de, Largo Palácio de Queluz 7, Lisboa, Portugal

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City : Lisboa

de, Largo Palácio de Queluz 7, Lisboa, Portugal
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José Tavares on Google

Lindo este palacete.
This palace is beautiful.
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Rui Marques on Google

Palacete mandado edificar pelo Marquês de Pombal, D. Henrique José de Carvalho e Melo, para a família real que, após o incêndio da Real Barraca da Ajuda, este edificio de estilo neoclássico.
Palacete built by the Marquis of Pombal, Henrique José de Carvalho and Melo, for the royal family who, after the fire of the Royal Barraca da Ajuda, this neoclassical building.
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Paulo Costa on Google

Mandado edificar pelo 2º Marquês de Pombal, D. Henrique José de Carvalho e Melo, para acompanhar a família real que, após o incêndio da Real Barraca da Ajuda, se instalou no palácio de Queluz, este palacete de estilo neoclássico recorda, apesar das diferenças de escala, o Petit Trianon de Versalhes, desenhado por Gabriel. Situado em frente ao palácio de Queluz, esta residência, que deveria alojar do Marquês durante o exercício das suas funções de camareiro, marca uma outra época da vivência de Queluz, e imprime ao local uma cenografia neoclássica, numa solução que não deixa de recordar a segunda fachada de Seteais, criada para equilibrar a que já aí existia. Na verdade, determinados pormenores, como as janelas muito altas em relação ao solo, revelam que este era um edifício para ser visto, mais do que para ser habitado. Iniciado após 1795, o palacete não foi terminado em vida do Marquês, que em 1807 acompanhou a família real para o Brasil, onde veio a falecer. Foi adquirido, já na segunda metade da centúria pelos Condes Almeida e Araújo e, no século seguinte, pelos Duques de Palmela, que o venderam em 1978 ao Quartel General do Governo Militar de Lisboa, que ainda hoje aí se mantém. De planta quadrada, o palacete desenvolve-se em dois pisos, sendo o superior de menores dimensões que o piso térreo, divisão que se traduz, na fachada, por meio de uma moldura saliente. Articula-se com o edifício das cocheiras e com um jardim de buxos, apresentando alçados pautados por uma grande regularidade e simetria. A fachada, de aparelho rusticado, é aberta pelo portal central, com pilastras laterais que suportam um entablamento decorado por grinaldas e, sobre a moldura de separação dos pisos, um frontão formado por grinaldas, acompanhadas por duas figuras reclinadas, convergindo no brasão dos Carvalhos que, imponente, se exibe ao centro. Estas figuras foram esculpidas por Francisco Leal Garcia, autor, entre outras obras, do arco de Seteais, em Sintra. As janelas que se rasgam na fachada exibem uma moldura contínua, com máscaras e festões nos painéis superiores, sendo prolongadas pelas de menores dimensões do segundo piso, num ritmo vertical que converge ao centro, e na representação heráldica da família Carvalho e Melo. O espaço interior estrutura-se em função do hall oval, coberto por cúpula com clarabóia, a partir do qual se distribuem as diferentes divisões do palacete. As suas paredes são decoradas por frescos em trompe l'oeil de figuras alegóricas e troféus, tal como a própria cúpula. Nas salas, voltamos a encontrar a pintura a fresco, a par com os azulejos D. Maria, com representações de paisagens. Não é conhecido o arquitecto que concebeu o palacete Pombal, muito embora o nome de José da Costa e Silva, responsável pelo traçado do Teatro São Carlos e a quem são atribuídas outras quintas em Sintra (de que é exemplo o projecto do primeiro edifício de Seteais), seja apontado pelos vários investigadores como o mais provável.
Ordered to be built by the 2nd Marquis of Pombal, D. Henrique José de Carvalho e Melo, to accompany the royal family that, after the fire of the Royal Barraca da Ajuda, settled in the palace of Queluz, this palace of neoclassical style recalls, despite the differences scale, the Petit Trianon de Versailles, designed by Gabriel. Situated in front of the Queluz palace, this residence, which was supposed to house the Marquis during the exercise of his duties as a chamberlain, marks another time in Queluz's experience, and prints a neoclassical set design to the place, a solution that never fails to recall the second Seteais façade, created to balance what already existed there. In fact, certain details, such as the windows that are too high in relation to the ground, reveal that this was a building to be seen, rather than to be inhabited. Started after 1795, the palace was not finished in the life of the Marquis, who in 1807 accompanied the royal family to Brazil, where he died. It was acquired, already in the second half of the century by the Counts Almeida and Araújo and, in the following century, by the Dukes of Palmela, who sold it in 1978 to the Headquarters of the Military Government of Lisbon, which still remains there today. With a square plan, the palace develops on two floors, the upper one being smaller than the ground floor, a division that is reflected on the facade by means of a projecting frame. It is linked to the stables building and a boxwood garden, with elevations guided by great regularity and symmetry. The façade, made of a rustic device, is opened by the central portal, with side pilasters that support an entablature decorated by garlands and, on the frame separating the floors, a pediment formed by garlands, accompanied by two reclining figures, converging on the Carvalhos coat of arms. which imposes itself in the center. These figures were sculpted by Francisco Leal Garcia, author, among other works, of the Seteais arch, in Sintra. The windows that are torn in the facade exhibit a continuous frame, with masks and festoons on the upper panels, being extended by the smaller ones on the second floor, in a vertical rhythm that converges to the center, and in the heraldic representation of the Carvalho e Melo family. The interior space is structured according to the oval hall, covered by a dome with a skylight, from which the different divisions of the mansion are distributed. Its walls are decorated with frescoes in trompe l'oeil of allegorical figures and trophies, just like the dome itself. In the rooms, we find the fresco painting again, along with the D. Maria tiles, with representations of landscapes. The architect who designed the Pombal palace is not known, despite the name of José da Costa e Silva, responsible for the layout of the São Carlos Theater and to whom other estates in Sintra are attributed (such as the project for the first Seteais building ), is pointed out by the various researchers as the most likely.

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