Palácio Foz - Cinemateca Júnior - Praça dos Restauradores

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Praça dos Restauradores, 1200-187 Lisboa, Portugal

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City : Lisboa

Praça dos Restauradores, 1200-187 Lisboa, Portugal
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O Palácio Foz conhecido como Palácio Castelo Melhor, situado na Praça dos Restauradores em Lisboa, foi projetado no século XVIII. Com o Terramoto de 1755, o antigo Palácio do Conde de Castelo Melhor D. José Vasconcelos Sousa Câmara Faro e Veiga, ficou arrasado e tornou-se necessário proceder a nova construção, optando-se pela zona ocidental das hortas de “Valverde” e a “Cera”, junto a um palácio contíguo em decadência à já então existente ladeira da Glória, que havia sido propriedade dos Condes de Castanheira. Foi só no ano de 1792, e já durante o período do 2º Marquês de Castelo Melhor António José de Vasconcelos e Sousa Faro e Veiga que teve início a campanha de obras, dirigida pelo arquiteto Francisco Xavier Fabri (1761-1807), chamado a Portugal pelo bispo D. Francisco Gomes de Avelar para trabalhos no Algarve, tendo talvez seguindo um desenho anterior, concebido por arquiteto desconhecido e de que existe desenho no MNAA. Pouco tempo depois os trabalhos ficam suspensos, para serem retomados em 1845, já por iniciativa do 4º Marquês de Castelo Melhor António Vasconcelos Faro e Veiga. A inauguração do Palácio em 1858 e cujo projeto final será bem diferente do inicialmente previsto por Fabri, foi realizada com especial solenidade com a bênção da capela consagrada a Nossa Senhora da Pureza do Amor de Deus. Em 1889 a 6ª Marquesa D. Helena Maria Vasconcelos e Sousa, um ano após ter alugado o palácio a Tristão Guedes de Castelo Branco 1º Marquês da Foz, vendeu-lho. O Marquês da Foz empreendeu então uma grande campanha de obras e decoração, recorrendo a conceituados artistas, sendo as obras dirigidas pelo arquiteto José António Gaspar, e decoradas por nomes como o cenógrafo Luigi Manini, António Baeta, os pintores José Malhoa, Columbano e Rafael Bordalo Pinheiro, Francisco Vilaça, o estucador Domingos Meira, o escultor Simões de Almeida e com particular destaque para o escultor e entalhador Leandro Braga. Durante doze anos foi o Palácio reconstruído e decorado pelo Marquês da Foz, que o dotou de um riquíssimo acervo de arte com milhares de peças que iam desde porcelanas, tapeçarias, quadros, mobiliário, e que tinham em comum o valor e a alta qualidade. O dealbar do século pôs, porém, ponto final ao período do Marquês da Foz, com o súbito declínio da fortuna do proprietário, e como consequência no dia 6 de Maio de 1901, um monumental leilão levou à praça muito do recheio do palácio. Nesse mesmo ano, a casa foi alugada a Manuel José da Silva, proprietário do “Anuário Comercial”. Em 1908 a casa estava hipotecada ao Crédito Predial e dois anos depois é comprada pelo 1º Conde de Sucena José Rodrigues de Sucena, que transformaram o palácio numa “colmeia” arrendando o palácio a ourives, modistas, fotógrafos, leitarias e mesmo salas de espetáculo. Poucos anos depois estava o palácio de novo hipotecado, desta vez à Caixa Geral de Depósitos, que o adquiriu em 1939 para o vender por sua vez à fazenda um ano mais tarde. Integrado no património Nacional, beneficiou, a partir de 1944, de grandes obras de restauro, nomeadamente a construção de um corpo novo na área dos jardins, sob orientação da Direção Geral dos Monumentos Nacionais que da empreitada encarregou a equipa liderada pelo arquiteto Luís Benavente. Foi então a partir de 1945 destinado a albergar o Secretariado Nacional de Informação Cultura Popular e Turismo liderado por António Ferro. A partir de 1974 instalam-se no local, o Instituto da Comunicação Social, hoje Gabinete para os Meios de Comunicação Social, a Inspeção Geral das Atividades Económicas, a Sala de imprensa de Jornalistas Estrangeiros, o Gabinete da Alta Comissária para a igualdade e Família, o posto de turismo da PSP, entre outros.
Palacio Foz, known as Palácio Castelo Melhor, located in Praça dos Restauradores in Lisbon, was designed in the 18th century. With the earthquake of 1755, the former Palace of Conde de Castelo Melhor D. José Vasconcelos Sousa Câmara Faro e Veiga was devastated and new construction became necessary, opting for the western area of ​​the gardens of “Valverde” and the “Cera”, next to a decaying palace adjacent to the existing Glória hillside, which had been owned by the Counts of Castanheira. It was only in 1792, and already during the period of the 2nd Marquis of Castelo Melhor António José de Vasconcelos and Sousa Faro e Veiga, that the construction campaign began, directed by the architect Francisco Xavier Fabri (1761-1807), called to Portugal by Bishop D. Francisco Gomes de Avelar for works in the Algarve, perhaps following a previous design, conceived by an unknown architect and of which there is a design in the MNAA. Shortly thereafter, the works were suspended, to be resumed in 1845, already at the initiative of the 4th Marquess of Castelo Melhor António Vasconcelos Faro e Veiga. The inauguration of the Palace in 1858, whose final project will be quite different from that initially planned by Fabri, was carried out with special solemnity with the blessing of the chapel dedicated to Our Lady of Purity of God's Love. In 1889 the 6th Marquesa D. Helena Maria Vasconcelos e Sousa, one year after having rented the palace to Tristão Guedes de Castelo Branco 1st Marques da Foz, sold it to her. The Marquês da Foz then undertook a major campaign of works and decoration, using renowned artists, with the works being directed by the architect José António Gaspar, and decorated by names such as the scenographer Luigi Manini, António Baeta, the painters José Malhoa, Columbano and Rafael Bordalo Pinheiro, Francisco Vilaça, the plasterer Domingos Meira, the sculptor Simões de Almeida and with particular emphasis on the sculptor and woodcarver Leandro Braga. For twelve years, the Palace was rebuilt and decorated by Marquês da Foz, who endowed it with a very rich collection of art with thousands of pieces ranging from porcelain, tapestries, paintings, furniture, and which shared value and high quality. The dawn of the century, however, put an end to the period of the Marquis da Foz, with the sudden decline of the owner's fortune, and as a consequence, on May 6, 1901, a monumental auction brought much of the palace's contents to the square. That same year, the house was rented to Manuel José da Silva, owner of the “Anuário Comercial”. In 1908, the house was mortgaged to Crédito Predial and two years later it was bought by the 1st Count of Sucena José Rodrigues de Sucena, who transformed the palace into a “beehive” by renting the palace to goldsmiths, milliners, photographers, dairy and even theatres. A few years later the palace was mortgaged again, this time to Caixa Geral de Depósitos, which acquired it in 1939 to sell it in turn to the farm a year later. As part of the National Heritage, from 1944 onwards, it benefited from major restoration works, namely the construction of a new body in the gardens area, under the guidance of the General Directorate of National Monuments, which commissioned the team led by architect Luís Benavente. It was then, from 1945, destined to house the National Secretariat for Popular Culture and Tourism Information, led by António Ferro. From 1974 onwards, the Institute for Social Communication, now the Office for the Media, the General Inspectorate for Economic Activities, the Foreign Journalists Press Room, the Office of the High Commissioner for Equality and the Family , the PSP tourist office, among others.

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