Quinta do Senhor da Serra - Paço Real de Belas

4.3/5 based on 8 reviews

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Address :

Praça 5 de Outubro, 2605-020 Belas, Portugal

Phone : 📞 +977
Website : https://imageinportugal.com/new-index%23pacorealdebelas
Categories :
City : Belas

Praça 5 de Outubro, 2605-020 Belas, Portugal
I
Isabel Horta on Google

Espaço muito agradável.
Very nice space.
F
Fatlma Botelho on Google

Adorei o casamento estava lindo serviço cinco estrelas a diretora que geria o espaço muito cara de poucos amigos
I loved the wedding it was beautiful five star service the director who managed the space very expensive of few friends
P
Paulo Costa on Google

Quinta do Marquês, em Belas, inclui o palácio e ainda uma capela abobadada, duas fontes decorativas, um obelisco erguido a D. João VI e a capela do Senhora da Serra existentes nos jardins da mesma Quinta. A história conhecida do Palácio dos Marqueses de Belas remonta ao século XIV, e a Gonçalo Anes Roberto, o Franco, que em 1318 era o detentor desta propriedade. Ao longo dos séculos seguintes, a posse da quinta conheceu muitos e diferentes proprietários que, naturalmente, foram introduzindo alterações no edifício e jardins, ao sabor do gosto e das necessidades de cada época. É, pois, esta complexa sobreposição de linguagens arquitectónicas, que tentaremos identificar de seguida, isolando as principais campanhas de obras e relacionando-as com os seus respectivos promotores e as motivações que estiveram na sua origem. Diogo Lopes Pacheco e D. Pedro foram as figuras dominantes no século XIV, o primeiro possuidor da casa em 1334. A implicação na morte de Inês de Castro valeu-lhe a expropriação da quinta por parte de D. Pedro que aqui realizou algumas campanhas de obras. Devolvida ao tempo de D. Fernando, acabaria por ser novamente confiscada por D. João I, em consequência das ligações dos Lopes Pacheco a Castela, e à acusação de traição. Em todo o caso, deve-se ao último período desta família à frente da propriedade a sala abobadada com cruzaria de ogivas (STOOP, 1986, p. 212). Este monarca ofereceu a quinta a Gonçalo Peres, seu conselheiro, mas acabou por adquiri-la em 1412, ficando, a partir desta data, na posse dos Infantes de Avis. Foi, no entanto, D. Brites, neta de D. João I e filha do Condestável D. João, quem promoveu um importante conjunto de intervenções no palácio, onde se inclui uma capela. A quinta foi herdada por D. Rodrigo Afonso de Atouguia, fidalgo da casa do marido de D. Brites, em 1505, inaugurando um novo período de importantes transformações. As áreas mais significativas do palácio, que foi alvo de múltiplas campanhas de obras, entre as quais destacamos o pátio fechado por muro com caminho de guarda, protegido por balaustrada, que termina, no ângulo, num pavilhão renascentista rematado por cúpula de gomos, com o brasão dos Atouguia; ou a porta de entrada com dois colunelos, manuelina (IDEM; AZEVEDO, 1969, p. 117). Já o baixo relevo pintado, alusivo ao castigo de Midas, que se encontra no tanque, é seiscentista, correspondendo, muito possivelmente, a uma nova intervenção no palácio (STOOP, 1986, p. 214). No reinado de D. João V, os condes de Pombeiro, proprietários da quinta, trouxeram novos melhoramentos, datando de 1735 a construção da via sacra, e de 1745 a capela do Senhor da Serra. Os passos da paixão de Cristo foram uma manifestação muito característica do período barroco, e esta iconografia repete-se nos azulejos azuis e brancos que revestem o interior da capela (numa representação pouco habitual na azulejaria, mas que se pode encontrar na capela de uma outra quinta da região, a quinta do Bonjardim). Estes, têm sido atribuídos à oficina de Valentim de Almeida, e são contemporâneos da edificação da capela (SIMÕES, 1979, p. 319). O retábulo-mor destaca-se pela representação do calvário, em terracota pintada. Nos jardins, reformados em 1770, ganha especial importância a escultura de Neptuno, atribuída a Bernini e que hoje se encontra em Queluz, bem como o obelisco comemorativo da visita dos regentes D. João e D. Carlota Joaquina, em 1795, da autoria de Joaquim Barros Laborão, e que se inscreve no mesmo espírito neoclássico do arco de Seteais. Na verdade, a descrição dos jardins de 1799, por Caldas de Barbosa, deixa adivinhar as mudanças de gosto do final do século XVIII, e a preferência por ambientes mais naturalistas (CARITA, 1987, p. 236). (Rosário Carvalho)
Quinta do Marquês, in Belas, includes the palace and a vaulted chapel, two decorative fountains, an obelisk erected to D. João VI and the chapel of Senhora da Serra existing in the gardens of the same Quinta. The known history of the Marqueses de Belas Palace dates back to the 14th century, and Gonçalo Anes Roberto, Franco, who in 1318 was the owner of this property. Over the following centuries, the ownership of the farm met many different owners who, of course, introduced changes to the building and gardens, according to the taste and needs of each season. It is, therefore, this complex overlap of architectural languages, which we will try to identify next, isolating the main construction campaigns and relating them with their respective promoters and the motivations that were at their origin. Diogo Lopes Pacheco and D. Pedro were the dominant figures in the 14th century, the first owner of the house in 1334. The implication in the death of Inês de Castro earned him the expropriation of the farm by D. Pedro, who carried out some campaigns here. construction. Returned to the time of D. Fernando, it would end up being confiscated again by D. João I, as a result of Lopes Pacheco's connections to Castela, and to the accusation of treason. In any case, it is due to the last period of this family in front of the property, the vaulted room with warheads crossing (STOOP, 1986, p. 212). This monarch offered the farm to Gonçalo Peres, his adviser, but ended up acquiring it in 1412, and, from that date, he was in possession of the Infantes de Avis. However, it was D. Brites, granddaughter of D. João I and daughter of Constable D. João, who promoted an important set of interventions in the palace, including a chapel. The farm was inherited by D. Rodrigo Afonso de Atouguia, nobleman of the house of the husband of D. Brites, in 1505, inaugurating a new period of important transformations. The most significant areas of the palace, which were the target of multiple construction campaigns, among which we highlight the courtyard closed by a wall with a guard path, protected by a balustrade, which ends, at an angle, in a Renaissance pavilion topped by a dome of buds, with the Atouguia coat of arms; or the entrance door with two columns, Manueline (IDEM; AZEVEDO, 1969, p. 117). The painted bas-relief, alluding to the punishment of Midas, found in the tank, is 17th century, corresponding, quite possibly, to a new intervention in the palace (STOOP, 1986, p. 214). In the reign of D. João V, the counts of Pombeiro, owners of the farm, brought new improvements, dating from 1735 the construction of the via crucis, and from 1745 the chapel of Senhor da Serra. The steps of Christ's passion were a very characteristic manifestation of the Baroque period, and this iconography is repeated in the blue and white tiles that line the interior of the chapel (in an unusual representation in the tiles, but that can be found in the chapel of another farm in the region, Quinta do Bonjardim). These have been attributed to the workshop by Valentim de Almeida, and are contemporaries of the building of the chapel (SIMÕES, 1979, p. 319). The main altarpiece stands out for the representation of the Calvary, in painted terracotta. In the gardens, renovated in 1770, the sculpture of Neptune, attributed to Bernini and which today is in Queluz, gains special importance, as well as the commemorative obelisk of the visit of the regents D. João and D. Carlota Joaquina, in 1795, by Joaquim Barros Laborão, who is part of the same neoclassical spirit of the Seteais arch. In fact, the description of the gardens of 1799, by Caldas de Barbosa, makes it possible to guess the changes in taste at the end of the 18th century, and the preference for more naturalistic environments (CARITA, 1987, p. 236). (Rosário Carvalho)
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MJ G on Google

Interiores e exteriores muito bonitos. Excelente espaço muito verde, fresco a "2 minutos" de Lisboa. Ótimo estacionamento. Ótimo catering. Bom acolhimento. Atenção aos saltos-altos no exterior ?
Very beautiful interiors and exteriors. Excellent very green space, fresh "2 minutes" from Lisbon. Great parking. Great catering. Good welcome. Attention to high heels abroad ?
G
Guilherme Victorino on Google

Great historical place!
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Sofia Vanesa Correia on Google

Perfect for weddings and private parties
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Duarte Amado on Google

Historical place. Nice for meetings and partys.
A
Andi Luis on Google

Tens Lessons there are great. With a flora that won prizes you are sure to enjoy the clean air.

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