UF Sacavém e Prior Velho - Prior Velho

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About UF Sacavém e Prior Velho - Prior Velho

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Sacavém foi reguengo, terra da Coroa, durante alguns séculos, daí a importância económica das actividades agrícola e vinícola na região.

A tradição afirma que durante a Idade Média, uma Albergaria de leprosos e peregrinos desempenhou um papel marcante em Sacavém. Sabe-se que em 1599 a peste devastou a população e como a igreja matriz (já desaparecida) não chegava para enterrar os mortos, o prior mandou sepultá-los junto da Capela de Santo André, onde tinha havido um hospital de leprosos e albergaria de peregrinos. Ao ser aberta a primeira cova surgiu uma imagem gótica. O povo de imediato a levou em procissão até à capela de Santo André, pedindo a Nossa Senhora da Saúde que os livrasse da peste. Desde então o povo de Sacavém venera a Nossa Senhora da Saúde e dedica-lhe uma festa anual, no primeiro domingo de Setembro.

O terramoto de 1755 destruiu quase totalmente esta freguesia, arruinando a igreja matriz, que foi substituída pela Capela da Nossa Senhora da Saúde.

Por esta altura aqui viviam cerca de 1.500 pessoas, em 353 fogos e pouco desenvolvimento houve até ao século XIX. Apesar da forte actividade agrícola e comercial da região (o rio acabou por ter uma importante função como via de escoamento de produtos agrícolas), a população era constituída essencialmente por trabalhadores rurais e pequenos artesãos. A freguesia estava cercada de Quintas pertencentes à nobreza, que durante as lutas liberais foram passando para a burguesia.

No século XIX, importantes obras vêm dar novo impulso à freguesia. A construção do Forte Monte Cintra e da estrada militar, integrados nas linhas de defesa de Lisboa, a ponte de cantaria e ferro sobre o Trancão para a estrada que liga a Capital ao Porto e a fábrica de tinturaria e estamparia na Quinta das Penicheiras são factores que motivam o desenvolvimento da comunidade.

Cerca de 1856, funda-se a Fábrica da Loiça que, vinte e cinco anos depois, emprega 400 operários. Ainda em 1856 inaugura-se a linha do caminho-de-ferro, ligando Lisboa ao Porto e passando por Sacavém. Dos arredores e do interior do País começam a chegar pessoas que trocam o campo pela fábrica, na busca de melhores condições de vida.

Entretanto, o aumento e melhoria das vias de comunicação fazem de Sacavém um local privilegiado para a fixação de indústrias e o número destas vai crescendo. Com ele aumenta a população e, consequentemente, a população transforma-se. Já não é uma classe agrícola, mas fabril. Um pouco por toda a freguesia surgem “Vilas Operárias”, pequenos núcleos habitacionais que ainda hoje mantêm, na quase totalidade, as suas funções iniciais.

Pouco a pouco, a fisionomia de Sacavém foi-se alterando: as quintas dão lugar a novas fábricas ou adaptam-se a habitações.

Nos finais do século XIX, a freguesia conta com mais de 2000 habitantes, dos quais cerca de metade são operários da Fábrica de Loiça, indústria de crucial importância económica para a zona.

O movimento associativo começa a ter expressão no início o século XX – em 1900 é fundada a “Sacavenense”, Cooperativa de Crédito e Consumo, uma das mais antigas de Portugal. Logo depois surge o Clube Recreativo (1909), o Sport Grupo Sacavenense (1910), o Clube dos Caçadores (1921) e a Academia Recreativa e Musical de Sacavém (1927).

Em 1927, Sacavém é elevada a Vila pelo Decreto nº 14.676, de 7 de Dezembro.

No dia 4 de Junho de 1997 foi elevada à categoria de Cidade. Para comemorar a data, tem-se vindo a celebrar, anualmente, a elevação de Sacavém a cidade com toda a pompa e circunstância, incluindo as comemorações a Milha Urbana de Sacavém (que já se realizava desde 1987 e passou a ser aproveitada no quadro destes festejos), bem como a Regata Tejo-Trancão, na modalidade de Kayak-Mar (prova iniciada em 1999, com o seu término no rio de Sacavém, e que inclusivamente já está incluída no calendário oficial da Federação Portuguesa de Canoagem).

Com a parte oriental do seu território integrada na zona de intervenção da EXPO 98 (actual Parque das Nações), viu aqui ser instalado o Parque do Tejo e do Trancão, assim como os acessos à nova travessia sobre o Tejo (a Ponte Vasco da Gama, inaugurada em Março de 1998, ligando Sacavém a Montijo), e ainda vários novos acessos viários, como a CRIL (Cintura Rodoviária Interna de Lisboa), ou a Variante à Estrada Nacional 10, que muito contribuíram para um mais fácil escoamento do trânsito desta região.

Ao mesmo tempo, devido à realização destas obras encerrou-se a rodovia que ligava Sacavém directamente à 2.ª Circular, pela chamada Estrada de Sacavém, com a erecção de um muro de betão a separar a localidade de Lisboa (conhecido pelo desditoso nome de «Muro da Vergonha»), o que motivou na altura (e continua a suscitar até hoje) grande contestação por parte dos habitantes de Sacavém.

Em 2000, seria inaugurado o Museu de Cerâmica de Sacavém, destinado a conservar o espólio da antiga Fábrica de Loiça (sobretudo o antigo Forno n.º 18, a única parte da antiga fábrica preservada, já que o remanescente deu lugar a novas urbanizações); foi já galardoado com um prémio internacional pela sua reconhecida excelência.

Em 2005 iniciaram-se, no âmbito do Programa de Requalificação e Ordenamento Urbano das Áreas Suburbanas de Lisboa (PROQUAL), obras destinadas a beneficiar a cidade de Sacavém, enquanto principal pólo urbano da zona oriental do concelho de Loures, cofinanciadas pela Câmara Municipal e o Ministério da Administração Interna. Nesse sentido, tiveram início as obras do novo quartel dos bombeiros (obra muito desejada não apenas da corporação, como também da população em geral, dado que as anteriores instalações, bastante antiquadas e situadas no centro da cidade, em zona de ruas relativamente estreitas, impedia a prestação de um melhor serviço às populações servidas pela corporação de bombeiros sacavenense).

Do mesmo modo, a Avenida do Estado da Índia (antigo troço final da Estrada Nacional 10 e hoje a principal artéria do tecido urbano sacavenense), está a ser requalificada, através do reperfilamento da via, reordenamento do trânsito (com criação de duas faixas de rodagem em cada sentido e um separador central) e ainda vários melhoramentos acessórios nas áreas circundantes.

Ainda ao abrigo do PROQUAL, e como forma de continuar a valorizar o património cultural da cidade, foi inaugurada, em Julho de 2005, a Casa-Museu José Pedro, imóvel de um antigo operário sacavenense, que deixou vasto espólio cerâmico.

Em 2013, na sequência de uma reforma administrativa aprovada pela Assembleia da República, a freguesia de Sacavém foi novamente reunida com a vizinha do Prior Velho na União das Freguesias de Sacavém e Prior Velho.

Contact UF Sacavém e Prior Velho - Prior Velho

Address :

R. Porto Amélia 11, 2685-365 Loures, Portugal

Phone : 📞 +97
Website : https://uf-sacavemepriorvelho.pt/
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City : Loures

R. Porto Amélia 11, 2685-365 Loures, Portugal
A
Artur Oliveira on Google

Comunico, pelo menos, uma vez com os serviços desta Junta, mesmo quando o faço telefonicamente sou excelentemente bem atendido. Sugiro que outros serviços públicos façam um estágio na Junta de Freguesia de Sacavém, têm muito a aprender.
I communicate at least once with the services of this Board, even when I do it by phone I am excellently well attended. I suggest that other public services do an internship at Sacavém Parish Council, they have a lot to learn.
C
Compra pontual on Google

AINDA NÃO OBTIVE RESPOSTA À SEGUINTE PERGUNTA: - Disponibiliza o Centro de Saúde do Prior Velho, aos utentes a possibilidade de pedirem receitas através de um simples E-MAIL, evitando deslocações desnecessárias.
STILL DIDN'T GET ANSWER TO THE FOLLOWING QUESTION: - Provides the Prior Velho Health Center, to users the possibility to request recipes through a simple E-MAIL, avoiding unnecessary travel.
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Pedro on Google

Nem uma estrela merece. Nunca se pode contar com ele. Para além de muitas outras vezes ter reclamações a fazer hoje por exemplo não havia pessoal administrativo nenhum, precisa de uma justificação e agora apenas a pessoal administrativo daqui a dois dias, minha médica estava ausente apesar de ter uma consulta marcada e ninguém nos informou, calhou ver o papel a entrada da porta. Consultas apenas de manhã, em caso de urgência da parte da tarde nunca atendem. Parece que estamos na santa terrinha apesar de estarmos as portas de Lisboa e no concelho de Loures.
Not even a star deserves it. You can never count on him. In addition to many other times having complaints to make today, for example, there was no administrative staff, need a justification and now only administrative staff in two days, my doctor was absent despite having an appointment and nobody informed us, it happened see the paper at the door entrance. Consultations only in the morning, in case of emergency in the afternoon they never answer. It seems that we are in the holy land despite being at the gates of Lisbon and in the municipality of Loures.
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Sérgio R. on Google

Foram colocados recentemente dois sinais de proibição de paragem/estacionamento na rua Prof. Henrique de Barros no Prior Velho. Os sinais estão no início da rua do lado da rotunda principal da localidade, um em frente à Remax e outro mais acima uns 40 metros em frente ao restaurante Neptuno. Como os dois sinais são iguais e não existe qualquer sinal de fim da proibição, podem esclarecer por favor: 1- Para que servem os sinais? Porque se proíbe o estacionamento naquela rua? 2- Qual a área sobre a qual incide a proibição. É proibido estacionar na rua inteira? 3- Está tudo louco? Obrigado!
Two signs of prohibition of stopping / parking on the street Prof. Henrique de Barros at the Prior Velho. The signs are at the beginning of the street on the main roundabout side of the town, one in front of Remax and another 40 meters higher in front of the Neptuno restaurant. Since both signs are the same and there is no end-of-ban sign, please clarify: 1- What are the signs for? Why is parking prohibited on that street? 2- What is the area covered by the ban. Is it forbidden to park across the street? 3- Is everything crazy? Thank you!
S
Sérgio Durães on Google

Mais uma vez esta junta de Freguesia não cumpre a lei da colocação de herbicida nos passeios e zonas públicas da cidade. Hoje, há poucos minutos deparei-me com dois funcionários a pulverizar os passeios e a colocarem os avisos ao mesmo tempo, ora a lei manda que os avisos sejam colocados com 48 horas de antecedência, esta prática põe em causa a saúde dos animais de estimação e não só, num dia ventoso como o de hoje o herbicida, que é um veneno, espalhava-se por todo o lado, obrigando quem passava a respirá-lo. Isto não é serviço público, é sim, um crime público!!!
Once again, this parish council does not comply with the law on herbicide placement on sidewalks and public areas of the city. Today, a few minutes ago I came across two employees spraying the sidewalks and posting the warnings at the same time, now the law requires that warnings be posted 48 hours in advance, this practice calls into question the health of pets and not only, on a windy day like today, the herbicide, which is a poison, spread everywhere, forcing anyone who started to breathe it. This is not a public service, it is a public crime !!!
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Daniel Malcata on Google

Algumas fotos da unidade
Some photos of the unit
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Victor Braz on Google

Está "loja do cidadão" com estes funcionários que lá trabalham não atende chamadas. Em plena época de covid-19 obrigam pessoas a deslocarem-se numa zona em que os transportes públicos são raros ou não existem. Conclusão : Eu., ia dizer que prestam um mau serviço à população destas freguesias, não. Devo dizer que os funcionários estão lá, mas não prestam qualquer serviço a ninguém. Em vez de uma "loja do cidadão" devia-se chamar casa de repouso. Recebem o ordenado para não serem incomodados e descansarem. Como é apanágio de alguns bons funcionários públicos.
There is a "citizen's store" with these employees who work there and does not answer calls. In the middle of the covid-19 period, people are forced to move in an area where public transport is rare or does not exist. Conclusion: I., I was going to say that they do a bad service to the population of these parishes, no. I must say that the employees are there, but they do not provide any service to anyone. Instead of a "citizen's store" it should be called a retirement home. They receive wages so that they are not disturbed and rest. As is the prerogative of some good public officials.
R
Rogério Untena Ferreira on Google

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